Um passo a frente sempre!
Corrida do Boldrini
Nesse dia foi assim: simplesmente decidi correr com o ferro porque eu quis!
Fui treinar! Devo ter inspirado pessoas, era calor, fiz minha parte, era só 10km mesmo.... pronto!
E não esquecendo do objetivo maior: o Guinness Book. Não falei isso pra ninguém, e desde as últimas corridas que apareci com este ferro em público eu pensava nisso.Era como se fosse um objetivo maior que eu procurava.
Mas enfim.
Essa é uma das inúmeras fotos que já tirei em grupos. Tipo: um conhecido me chama de repente ao acaso e eu entro. Não conheço boa parte das pessoas, só um que está ali fala comigo ás vezes. O restante não.
Comecei a partir daquele dia não querer mais bater fotos em grupos. Pra mim, naqueles dias, pra eles, não fazia a diferença. Depois da corrida era cada um no seu carro e derrapando ladeira acima e só eu de ônibus para trás. É estranho comentar isso mas cada canto que eu via na "Arautos", nessas corridas, cada um tinha seu grupo, assessoria, frutinhas, massagista, e eu era só convidado pra uma foto só no final. Era como se eu fosse excluído ou sobrando. Sei lá, a sensação era esquisita demais. Só me conheciam na hora da foto, pro resto não precisava. Sensação esquisita mesmo.
Mas estava na moda.
É por isso que em meus treinamentos, meu ponto de vista é baseado em empatia. Ouvir a pessoa. Daí o trabalho com essa pessoa dá outro sentido. Um bem melhor. Como eu não tive isso, não repetirei os erros dos outros. Outra coisa que aprendi na corrida.
No álbum ha uma das últimas fotos que tirei em grupos.
Meu amigo André, que vale a pena conversar, amigão mesmo, gente fina pra caramba. De longe acompanha minha trajetória e vira e mexe nos encontramos por aí. Até ano passado o vi na sede do Cref. Lá estava uma bagunça. Mas enfim.
É isso.
Claro que, na academia, estranharam meus métodos de treinamento. Mas como não contei pra todo mundo, o ojetivo lá dentro era ir, treinar e tchau!
Não espero que entendam meu ponto de vista.
Somente por hoje.
