Um passo a frente sempre!

BRAVUS RACE FIRE

 

Sim.

 

 

 

 

 

Eu tenho uma "gana" por vencer, quase que incontrolável. Tenho inúmeros motivos para ter um sentimento assim. Pra quem acompanha meu trajeto, lendo ao lado esquerdo de meu blog desde 2006 poderá ter uma idéia do que tento expressar. Não acho, por vezes, palavras. 

 

 

 

 

 

É uma etapa nova, não conheço. Quanto mais próximo destes eventos, melhor pra mim. O Spartan Race será mais próximo do que imaginava. 

 

 

 

Patrocinado pela academia da qual trabalho, a Cross Fit Skoms, por quase 4 meses me imaginei estar naquele pódio de madeira (que mais tarde saberia como era ao ver de longe) e com isso toda a logística de treinamento foi feita. E com isso o tempo passou. E .... chegou o dia. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porém, pegando o ônibus das 05h00 de Campinas, chegando na rodivária "Tietê" às 06h40, pegando o metrô e trem, fazendo tudo certinho, CHEGUEI ATRASADO. 5 minutos mais ou menos. Foi eu entrar no batalhão e o sinal ter tocado sem eu saber. 

 

E daí o desespero foi geral. Não li meu salmo, joguei minha mochila no guarda-volume, fui até o pórtico de largada e pedi para sair. Não havia ninguém, já tinham saído. Subi desesperadamente a primeira ladeira, a segunda, terceira, o primeiro obstáculo e ninguém aparecia. Logo depois vejo os últimos, mas havia um bom terreno pela frente. Após alguns obstáculos, fui passando o último, o penúltimo e numa seqüência fui em frente. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Monte Bravus", "King Kong", "A fuga", "rota infernal", "Posseidon", entre outros obstáculos não eram NADA para mim, comparados a fúria, nervosismo, desespero pelo que havia me acontecido: cheguei atrasado e AONDE ESTAVA O PRIMEIRO COLOCADO? Poderia localizá-lo e mirar nele até ultrapassá-lo. Pior que isso: como explicar esse atraso depois? E o troféu? Boa colocação? O jeito que teclo os dedos no pc dá a idéia do nervosismo naquele dia, mesmo ter passado 18 dias. Ouvi música [System Of a Down - Toxicity] pra dar mais raiva ainda e com isso qualquer possibilidade de fraqueza ou pensamento relacionado ser ELIMINADO. O celular já era, molhou e continuei. Dane-se. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O tempo foi passando e lá no muro invertido vi o primeiro colocado. Fiquei feliz, calculei certo, mas ainda estava longe. Estava voltando dos muros e eu indo. Perdi muito tempo. Passei os muros, levei o balde de cascalho, corri loucamente até o "treinamento ninja" e depois o "fobia", outro local que também perdi tempo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pra correr 5km sei como é, é só explosão, porrada. Só queria pegar o primeiro colocado. Só pensava nele e nada mais. Os obstáculos doíam, me esbarrava mas continuava. Não tinha olhos para nada, e se tivesse alguém na minha frente eu atropelaria. NINGUÉM iria me impedir!

 

Os "1000 volts" é um obstáculo de choque. Tamanho era o nervosismo e a raiva que não senti choque algum. E o "Hercules", não subi 10 cm na polia, paguei burpee mas já naquele momento o primeiro colocado havia finalizado. E o terceiro.... até que soube ser o 16º, e atualizado o resultado, 19º.

 

 

 

 

 

 

Teve um "joguinho" pós evento: mais saltos sobre a caixa, maior número de barras e levantamento de pneus. Fui lá, mas uma espécie de decepção tinha tomado conta. Um desgosto. 

 

 

O que, dias depois, me fez pensar de outra forma foi o que uma colega, quando fiquei de "fiscal" de prova, no mesmo evento, me disse. Mesmo em último, peguei uma boa colocação. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tentei montar um próprio negócio neste ano. Um grupo de corrida. Prestar serviço de professor de corrida em outra cidade. Fui pra uma academia em outra cidade. Era para trabahar com corrida, laboral na capital. NADA deu certo. Acreditei, também, que este troféu que viria daria ânimo, como ja aconteceu antes.
 

 

Me lembro que peguei um metrô e desci numa estação que depois tive que voltar. Metrô tem toda hora Mas trêm, de domingo, é complicado; não creio ter sido isso o motivo do atraso, mas o quartel em Barueri é longe. E ainda foi na velocidade reduzida. 

 

 

Até agora, não aceitei o que aconteceu, e estou desesperadamente querendo estar neste evento novamente, como nos outros, pra mostrar potencial. Como disse no começo, Tenho inúmeros motivos para ter um sentimento assim. Pra quem acompanha meu trajeto, lendo ao lado esquerdo de meu blog desde 2006 poderá ter uma idéia do que tento expressar. Não acho, por vezes, palavras. 

Me entristeço por não ter mais fotos.Finalizando. Sinto revolta, confesso; mas...A LUTA CONTINUA

Agradeço a Cross Fit Skoms pelo apoio. Ao Ely Lima, meu amigo. No evento, passar pelos obstáculos no menor tempo possível e sendo eficiente foi o que fiz e faria quantas vezes precisasse. As tentativas no Monte Bravus por exemplo foram 2. Outras passei e não errei. Expectadores gostaram do desempenho. Tentei representar vocês da melhor forma possível.