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o circuito REI  e RAINHA do MAR

eu demorei muito pra criar o relatório, e simplesmente esperei alguns dias.

 

Tudo foi pensado para que eu pudesse ir no evento "Rei e Rainha do Mar" e fechar o ano com um troféu. No mínimo em categoria. Também fiquei de passar no COB e aproveitei a sexta-feira para fazer mais um curso de primeiros socorroso com o @sbvparatodos. Visitei o @jc_ultra em sua casa e vi a coleção de troféus tão antigos e relíquias quando eu nem pensava em vender doces nas ruas. Muito aprendizado. Os dias com o amigo @marcelocampos2003 foram proveitosos sim e mesmo em tempo chuvoso entrei na água fria mesmo até a mão ficar azul. Foram legais os 4 dias que passei no Rio. Muita tosse devido o ar condicionado do ônibus não ter sido arrumado com certeza.

 

Enfim, Daí, no dia do evento, eu atraso. Sei lá confundi os horários e atrasei muito. Uma vergonha total. Decepção quase profunda. Conversando com a organização, não fui impedido de correr, completei o trajeto e no final recebi a medalha e deu tempo de tirar algumas fotos, disputando espaço com quem também as queria. Até estavam recolhendo os cones de sinalização na areia.

 

Anos anteriores eu ficaria tão decepcionado que daria murros no chão e ficaria com raiva de mim mesmo quase que o ano todo. Creio que com as meditações recentes essa autocobrança exagerada que achava normal fora tecnicamente canceladas e os poucos momentos de decepção foram caindo, e a palavra "acontece"; "acidente" foi tida como normal. Aliás, quem que pratica corrida nunca atrasou?

 

Os conselhos destes dois amigos da corrida fizeram a diferença. E é a primeira vez em 14 anos que dois dias depois do ocorrido recebo mensagens com esse tipo de apoio. Foi o bastante para desejar voltar a próxima etapa e aí sim fazer o meu melhor e dentro do meu horário. .

Saio do Rio com um certificado de curso, um contato a negócios futuro, boas risadas e fotos homenageando uma escola que dei aula. Estou ciente, como o Jorge, que se parar-mos de correr um dia ou morrer-mos os troféus e medalhas possivelmente serão descartados. Parei e releti no que o Jorge disse: "...se eu morrer, vai tudo pro lixo"... e realmente era sério. Todos aqueles troféus e alguns que desejei.... serão jogados fora caso .... né.... 

 

Pode acontecer o mesmo comigo? Penso até agora sobre isso e... esses pensamentos estão ajudando na forma de como farei os eventos esportivos daqui pra frente ainda que eu ame o que eu faço. No Brasil as situações são complicadas e nunca entendi de fato. Contudo se os troféus e a tocha olímpica do Jorge forem descartados, o que farão com minhas coisas? Já em 2017 naquele circuitos das serras de pois de 8 quedas, tomei uma decisão - e ninguém se importou - para não por a vida em risco por um pedaço de madeira - e logo fui esquecido - que dirá agora depois dessa conversa. Provavelmente tudo será descartado e pouquíssimas coisas serão guardadas com valor e outras serão piadas sem saberem do contexto. Blog site redes sociais serão apagados e se eu tiver um livro escrito, que não seja esquecido. Devido aos diversos desafios que tive nesses anos; Creio que das histórias contadas nesse blog onde a maioria dos conflitos vem da inveja alheia, decidirei mesmo qual evento me dedicarei. Sou uma alma que tem um corpo e os dois tem "tempo" de uso e não farei "mau" uso. Que Deus ajude nas melhores decisões daqui por diante até porquê dessa vida não levamos nada e o "ego" nem sempre é tratado como assunto importante.  O que aprendi é deixar lições, valores ou legado para pessoas comuns. Vale a tentativa.  Já fiz isso algumas vezes.
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Ano que vem, quero estar lá novamente. E refazer a foto da camisa da escola! O trajeto, e trazer o troféu pra casa.

Saio do Rio, agradecido, desejando voltar desesperadamente ano que vem.

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