Um passo a frente sempre!
o EXERCÍCIO FÍSICO e o CARDIOPATA {3}
Desta vez, falarei também com quem faz SOMENTE UM TIPO de atividades físicas e ACHA SER O SUFICIENTE!
Iniciando
O Journal of Science and Medicine in Sport publica: doenças relacionadas a cardiopatias e renais; semelhanças e riscos.
A pessoa que tem uma vida sedentária, por muitos anos, terá um (vários) problema(s) de saúde no futuro.
Continuando no mesmo raciocínio dos textos anteriores:
[49º Artigo] o EXERCÍCIO FÍSICO e o CARDIOPATA,
[53º Artigo] o EXERCÍCIO FÍSICO e o CARDIOPATA {2}; vejamos:
Escolhendo ao acaso uma vertente acima, No "quadrado" descrito como baixa aptidão respiratória, levará a uma possível problema, que seria o aumento da pressão sanguínea. O coração se esforça demais para levar nutrientes a várias partes do corpo, de uma maneira desnecessária, caso a pessoa fosse fisicamente ativa.
Para praticantes de exercícios físicos, ocorre o contrário. Porém, de novo, O EXCESSO sempre é um problema.
Darei apenas um exemplo de um CONJUNTO de fatores.
O praticante de MUSCULAÇÃO que não faz AERÓBIO, PROVAVELMENTE terá um problema em comum com uma pessoa com baixa aptidão AERÓBIA: PRESSÃO SANGUÍNEA, no caso, baixa pressão e estar ofegante, comsumo de O² abaixo do previsto e cansaço "fora do normal".
E, paralelo a isto, aquele praticante de CORRIDA DE RUA que só CORRE, também poderá ter um problema relacionado com pressão e frequência cardíaca.
O cardiopata, sob supervisão de um professor de educação física, para melhorar suas condições cardiovasculares, precisa fazer com que o exercício físico NO MÍNIMO lhe dê variações HEMODINÂMICAS (dinâmica do sangue) e que com isso seus problemas sejam resolvidos, sejam eles:
TAQUICARDIA: aumento dos batimentos cardíacos
BRADICARDIA: redução dos batimentos cardíacos
ARRITMIA: descontrole total e sem ritmo conciso cardíaco.
Por questões óbvias, os exercícios serão supervisionados. Nem todas as pessoas com cardiopatias terão liberações médicas, mas quem as tiver, poderá ter chances de se cuidar.
As mudanças hemodinâmicas devem acontecer no cardiopata para que o próprio corpo saiba que há como se livrar do problema e providenciar reparos de tecidos envolvidos no problema. Se é acúmulo de cálcio nas válvulas, triglicerídeos acumulados nas artérias, o descontrole da freqüência, num espaço lógico de tempo será reestabelecido. E o SNC (sistema nervoso central) verá problemas relacionados e tentará modular para melhor estas recuperações. Por isso que tais treinamentos sugere-se PACIÊNCIA e não devem ser feitos "na pressa" ou seguindo modismos.
Salvo recomendações ou restrições médicas, os cardiopatas PODEM SIM FAZER EXERCÍCIOS!
Os praticantes de CORRIDA terão as qualidades em dilatação das veias descrito acima; em forma de "dilatação". Os praticanes de MUSCULAÇÃO terão as qualidades da veia como mais rígidas.
A vantagem é que, com o coração mais hipertrofiado devido a resposta do exercício em ambos os casos, ele será mais EFICIENTE.
Porém se o praticante de MUSCULAÇÃO só fizer MUSCULAÇÃO a vida toda, estará mais OFEGANTE porque o "raio" da veia sempre estará mais estreito. Não há retorno venoso no coração o suficiente do mesmo jeito que o exercício aeróbio faria. Embora o coração seja muito forte para aguentar toda a resistência muscular sob as veias nas sístoles/diástoles, A qualidade da musculação, neste sentido, cairia.
O praticante de CORRIDA, se só fizer CORRIDA a vida toda o coração ficará cada vez MENOS contrátil e com o tempo reduzirá sua FORÇA CONTRÁTIL. Baterá menos; pois entenderá que nunca haverá alguma necessidade de "força maior" para contrair e ejetar sangue. Até porque um de seus lados (ventrículo esquerdo) estará um pouco maior, acomodando mais sangue como esperado, ao invés de ejetar, como se faz nos treinos de força.
Resumindo: o coração tem que ser "meio a meio". Forte para contrações e ejeções de sangue. Largo o suficiente para o retorno venoso, o raio interno, como de artérias e veias maiores, para melhores perfusões. Perfusão é a capacidade de um capilar irrigar um local do corpo com mais eficiência. Sendo assim levará mais O² e nutrientes quando exigidos. As possibilidades de renovação celular, fortalecimento, melhor resposta neural e melhor qualidade de vida e longevida é garantida; ainda que feridas e necroses sejam possíveis, esta renovação sempre virá deste poder da perfusão, de levar o que precisa para o tecido comprometido.
As recomendações é que exercícios combinados com AERÓBIO e FORÇA fazem todo o sistema cardiovascular ser mais EFICIENTE que o esperado.
E ó! AERÓBIO NÃO É SÓ CORRIDA! Deixo uma advertência a todo aquele que só se prende à corrida neste raciocínio e, por não gostar de corrida NÃO FAZ EXERCÍCIO AERÓBIO.
Concluindo
Ignorando o quadrado "placa aterosclerótica", para o sedentário que NÃO FAZ atividade física terá um número grande de possibilidades de doenças cardíacas. Praticando, seja qual for alguma atividade, suas possibilidades à doenças diminuirão.
Para os praticantes de exercício físico que só fazem uma coisa só ao longo da vida, terão, POSSIVELMENTE, algum problema relacionado a PROBLEMAS cardíacos. Considero não ser uma doença propriamente dita, mas alguns fatores podem ser evitados. Escrevo "possivelmente" porque há inúmeras pessoas que mal sabem se tem ou não problemas cardíacos quando iniciaram suas atividades físicas e nem fizeram check-up anual e nem sabem se parentes tem problemas relacionados e a partir disso traçar possibilidade deste praticante manifestar algum problema parecido. Ainda não há dados completos, carecem de dados.
Se há necessidade de fortalecimento muscular, por exemplo, porque não fazer? A pessoa só tem a ganhar! Do que o coração precisa, só de estímulos de um tipo de exercício e dos outros não? Seu coração foi feito para te dar vida enquanto puder. Mas as garantias se confirmam quando melhores condições são dadas. Tais condições vem de EXERCÍCIOS FÍSICOS VARIADOS. Segredo? MANTER-SE ATIVO.
Existe uma infinidade de possibilidades dentro de doenças cardiopatas que, sendo evitadas a partir de agora, não ocorrerá nem seu agravamento no futuro quando as chances deste problema aparecer. Por exemplo aqueles que tem insuficiência cardíaca congestiva EM CRISE deverão parar o exercício; o risco de fibrilação altera a FUNÇÃO CARDÍACA e é muito rápido. O exercício ao ponto da dispnéia (desconforto respiratório) LEVE é BENÉFICO. Porém o forte, prolongado e exaustivo deve ser evitado. Imagine, com o tempo, conforme a continuidade do exercício, alguém poder controlar o desconforto respiratório e com isso o coração ter UMA COMPLICAÇÃO A MENOS, colaborando com a regressão desta doença?
Encerrando
Baseado em artigos com mais de 250 resultados em buscas, todos sugerem novas pesquisas para o desenvolvimento humano. Portanto Abordarei este mesmo assunto novamente; num futuro próximo. Abaixo, Artigos originais; Além do texto que originou as idéias, apresento mais estes abaixo:
Agradeço a atenção.
Aberto a questionamentos.
Vida longa para todos!
Pablo Antônio Gomes dos Santos
professor de educação física, atleta, ultramaratonista, ex-militar, pós graduando, preparador físico, blogueiro.
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