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lUltramaratona Maresias Bertioga de Revezamento - Vitória

 

O desejo de realizar esta prova em categoria solo venho alimentando a algum tempo. Desde 2014 por exemplo os treinamentos foram focados em períodos específicos para estar preparado no dia que a prova ocorrer. Por causa de algumas provas como a: 

Bravus de 2014,

o K21 da Serra da Mantiqueira,

K42 de Ubatuba,

Maratona de SP em 2014,

Bravus em dezembro de 2015,

o Spartan Race em 2016

entre outras mudei as estratégias. A mente já se projetou na conclusão do trajeto, haja vista que os treinos também foram concluídos e seguem firmes.

 

O companheiro e líder da equipe D-Run, Décio, mais uma vez me convidou para formar um octeto na distância 75km. Porém faltaram 2 participantes e 2 do grupo deveriam correr duas vezes. Minha missão era correr 14km e depois 9 a finalizar percurso. Como num furacão em que há 2 fases de destruiçao e bagunça e uma de calmaria, a mente deveria ter ficado da mesma forma: bagunçada e cheia de pensamentos estranhos para destruir o foco.

 

Não ocorreu.

 

Os resultados das ultimas práticas de meditação sugerem que o controle emocional ajudou muito durante os períodos pós e pré-revezamento. Planejei tudo: água, suprimentos, ritmo. Meu erro no dia foi usar um tênis pesado para distâncias no asfalto e areia dura, que embora seja na praia, estava sólida o bastante para minhas manobras de passadas. Deu certo, mas hoje segunda feira a perna ainda está em processo de recuperação. Nada grave.

 

Por este motivo pessoas comuns praticantes de corridas de rua nem sempre devem copiar 100% tudo o que os atletas de elite fazem pois os objetivos são outros; e não devem levar como linha de pensamento o heroísmo ou desejo árduo de ser o mais rápido sempre, para imitá-los.  Apenas efeitos psicológicos como a força de vontade e superação em alguns momentos é o suficiente para ser-lhes interessante. 

 


Sendo assim cumpri minhas metas nas duas distâncias; mesmo com o tênis pesado um dos concorrentes fiquei um metro atrás dele no primeiro revezamento e no segundo vi outro concorrente ao final da serra chamada Boiçucanga se aproximar a 500 metros de mim. Tomei providências imediatas e acelerei. Na areia fui para o local mais próprio para dispersar impacto excessivo e não ocorrer problemas posteriores. Abri distância; os companheiros da equipe entraram comigo trazendo a bandeira da equipe e encerramos o percurso. 

 

Lembro de cada detalhe da corrida. 
Foi fascinante. Enfim, caminhando para o próximo desafio, com o troféu em equipe para casa.


Que um dia será SOLO.

Assim desejo!

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